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Um grupo de pesquisadores encontrou em setembro de 2022 a árvore mais alta da Amazônia: um angelim-vermelho de 88,5 metros de altura, valor equivalente a quase 2,5 vezes o tamanho do Cristo Redentor que tem 38 metros. Apesar do tamanho imponente, essa gigante da Amazônia precisa da sua ajuda!

O angelim-vermelho e outras árvores grandiosas ficam no Norte do Pará, na Floresta Estadual (Flota) do Paru, uma área ameaçada pelo garimpo e o desmatamento.

Somente o Pará foi responsável por desmatar 351 km² em outubro, 56% do que foi registrado em toda a Amazônia. De janeiro a outubro, foram derrubados quase 10 mil km² de floresta na Amazônia, o equivalente a mais de seis vezes a cidade de São Paulo. É o segundo pior acumulado dos últimos 15 anos, segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon.

A grilagem, o garimpo ilegal e o desmatamento estão invadindo o território e colocando em risco a biodiversidade local e diversas oportunidades econômicas, como o extrativismo de castanha-do-pará, o mercado madeireiro e o ecoturismo. No último levantamento feito pelo Imazon, foram identificados 99 Cadastros Ambientais Rurais (CAR) dentro da Flota do Paru. Ou seja, são quase 100 terrenos que usam a inscrição fraudada no CAR para vender terras que estão dentro de terras públicas. O avanço dessas atividades criminosas representa um retrocesso da gestão ambiental na região.

#ProtejaAsÁrvoresGigantes

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A Floresta Estadual (Flota) do Paru, no Norte do Pará, é a terceira maior unidade de conservação de uso sustentável em uma floresta tropical no planeta e faz parte do maior bloco de áreas protegidas no mundo. Ocupa 3,6 milhões de hectares e foi criada em 2006. Está localizada na margem esquerda do Rio Amazonas e abrange os municípios de Alenquer, Almeirim, Monte Alegre, Óbidos e Prainha, no Pará.
Cerca de 96% de sua área é coberta por florestas bem conservadas e cortada por extensos rios, como o Jari, Paru, Maicuru, Curuá e Cuminapanema. A Flota do Paru é uma área importante para conter as mudanças climáticas e para a preservação da biodiversidade local, pois é uma região que estoca uma grande quantidade de carbono e está localizada em um centro de endemismo, ou seja, abriga espécies de flora e fauna que só existem nesse local. Próximas do angelim-vermelho, foram descobertas outras árvores gigantes, de 70 a 80 metros, revelando um verdadeiro santuário repleto de árvores grandiosas.
A Flota do Paru é unidade de conservação destinada ao uso múltiplo da floresta. Ela possui potencial madeireiro, devido à floresta densa, e não-madeireiro, principalmente voltado para o extrativismo da castanha-do-pará. Atualmente, mais de 300 pessoas vivem da coleta de castanha-do-pará nesta floresta. Há também um imenso potencial o uso público, principalmente ao turismo científico, aventura e observação da natureza, pois é uma região linda, com rios, cachoeiras, floresta densa e áreas de savana.

A Flota do Paru é um patrimônio dos brasileiros! O Governo do Estado do Pará precisa:

Identificar as fraudes e descumprimentos da legislação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) dentro dessa unidade de conservação

Cancelar os registros

Fiscalizar e autuar as pessoas que praticam atividades ilícitas, como a retirada ilegal de madeira, a pecuária e o garimpo ilegal, dentro da unidade de conservação

As Árvores Gigantes já foram citadas cerca de

em notícia produzidas por mais de 38 países diferentes

Associated Press News

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